É frequente a subestimação da gravidade dos transtornos depressivos, o que pode levar ao agravamento da condição em decorrência do atraso na busca pelo tratamento. O diagnóstico adequado é indispensável. A estigmatização dos pacientes e do transtorno ainda aparece como um elemento que atrapalha estratégias de enfrentamento desse grave problema mundial.
A depressão, genericamente, agrupa e se refere a uma série de transtornos mentais que têm características comuns. A condição clássica da depressão é o Transtorno Depressivo Maior (DSM-V, 2013), que apresenta por duas semanas ao menos, humor deprimido, perda de interesse ou prazer, perda ou ganho de peso, perda ou excesso de sono, agitação ou retardo psicomotor, cansaço, perda de energia, sentimentos de inutilidade, culpa, dificuldades para concentração, pensar e decidir, pensamentos de morte, ideias, planos ou tentativas de suicídio. Os sintomas devem representar uma alteração significativa do estado comum da pessoa, devem ser diferenciados da tristeza comum ou de estados de luto. Normalmente os episódios se estendem por tempo maior que duas semanas, quando duram mais que dois anos caracterizam possivelmente depressão persistente ou distimia.
A depender a gravidade dos sintomas, as indicações mais atuais, incluem medicações antidepressivas e tratamento psicoterapêutico. Entre as psicoterapias, aquelas que tem demonstrado melhores resultados estão as terapias Cognitivo-comportamentais e Ativação Comportamental para depressão. Estas têm sido consideradas como primeira linha em tratamentos psicossociais dos transtornos depressivos, com evidências robustas de eficácia (American Psychological Association, APA). Em suma, é importante um tratamento adequado da depressão, seja para solução de um episódio em curso ou mesmo para prevenção de episódios futuros. Consulte um especialista.
- O diagnóstico adequado é indispensável.
- É importante um tratamento adequado da depressão.
- Deve ser diferenciada da tristeza comum e do luto.